Temudjin (Mongólia 1162-1227), foi imperador que mais territórios comandou na história da humanidade, praticamente 20 milhões de km², além de ser também um dos maiores comandantes militar de todos os tempos.
Sua história é carregada de aventuras, tragédias, barbárie, romance e misticismo.
Ainda novo, Temudjin ganharia fama por ter matado um lobo tão cedo. Quando rapaz, já prometido para um casamento arranjado, veio a escolher sua esposa, Borte, contrariando seu próprio pai.
Após a morte de seu pai, por envenenamento, sua família foi rejeitada pelo próprio clã e Temudjin jurado de morte por conta de sucessão de liderança.
Anos depois, com a ajuda de seu grande amigo, Jamukha, quebrou uma antiga tradição que dizia que os mongóis não iam a luta por mulheres, e lutou contra merkitas, cujo comandante reivindicava Borte pra si.
Mais tarde, uma série de fatos colocariam o clã de Jamukha frente ao de Temudjin que acabou derrotado, escravizado e levado até a China, onde sofrera várias humilhações.
Um monge que havia previsto o futuro conquistador de Temudjin, pediu-lhe que quando este subjugasse a China, tivesse piedade de seu mosteiro. Em troca deste favor, o mongol entregou um colar de ossos e mandou-o que entregasse a sua esposa Borte. O monge morreu no caminho, mas "a sorte favorece aos bravos" e Borte encontrou o cadáver do monge e, vendo o colar, logo entendeu do que se tratava e partiu pra China para resgatar seu marido.
Resgatado e salvo, Temudjin foi até uma montanha sagrada onde pediu ao deus do trovão que o
ajudasse a dar leis aos mongóis, nem que para isso precisasse matar
metade deles. Nessa noite, elaborou tais leis (não matar
mulheres e crianças, honrar as dívidas, lutar contra os inimigos até o
fim e, acima de tudo, nunca trair seu khan). E assim, aos poucos, foi pregando a unificação da Mongólia onde vários clãs aderiram, influenciados, pela fama de sua bravura e destreza.
Mas as forças de Jamukha e Targutai ainda eram mais numerosas e no dia da grande batalha, mais uma vez a sorte brilhou para Temudjin. Brilhou na forma de raios. Uma forte tempestade se armou logo depois da vitória fatástica em termos estratégicos e os mongóis, que temiam os relâmpagos, ao verem Temudjin em pé no seu cavalo com a espada erguida, sem medo do trovão, renderam-se diante dele. Targutai foi subjugado e Jamukha, por conta da grande amizade que um dia tivera com o vencedor, recebeu um cavalo e fugiu da Mongólia.
Temudjin tornou-se Gengis Khan, o "cã dos cãs", dando início a uma série de conquistas. Entre os vastos territórios, a própria China, onde outrora fora seu cativeiro.
Até hoje, Genghis Khan é o herói nacional da Mongólia a despeito de várias barbáries cometidas por ele como os inúmeros estupros que cometia (um estudo realizado em 2002 concluiu que 8% da população da região anteriormente ocupada pelo Império Mongol, o que corresponde a 0,5% da população mundial, podem ser descendentes de Gengis Khan).
Artesanato, cinema, tatuagens, malabarismo, teatro, História em Quadrinhos, cenotecnia, estatuetas (miniaturas) e xadrez tematico. Conheça melhor a Arte de Yury Hendrik.
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terça-feira, 29 de outubro de 2013
domingo, 27 de outubro de 2013
Jaques Cousteau
Jacques-Yves Cousteau (França 1910 - 1997) foi um oficial da marinha francesa, documentarista,ambientalista, cineasta e
oceanógrafo mundialmente conhecido por suas viagens de pesquisa, a bordo
do Calypso.
Também, com a ajuda do engenheiro Emile Gagnan, construiu o primeiro aparelho de respiração subaquática, o "scuba", princípio do escafandro autônomo, a que deu o nome de Aqua-Lung (Água- Pulmão).
Com este feito e mais o desenvolvimento de aparelhos para registrar o mundo subaquático, Cousteau deu um passo gigantesco pro conhecimento de nosso ecossistema.
Também, com a ajuda do engenheiro Emile Gagnan, construiu o primeiro aparelho de respiração subaquática, o "scuba", princípio do escafandro autônomo, a que deu o nome de Aqua-Lung (Água- Pulmão).
Com este feito e mais o desenvolvimento de aparelhos para registrar o mundo subaquático, Cousteau deu um passo gigantesco pro conhecimento de nosso ecossistema.
" Ao nascer, o homem carrega o peso da gravidade em seus ombros. É parafusado à terra. Mas ele só precisa afundar abaixo da superfície e estará livre"
"...ele pode voar em qualquer direção - para cima, para baixo, de lado - por mero sacudir de sua mão. Sob a água, o homem torna-se um arcanjo"
(Jaques Cousteau)
Besouro Mangangá
Manuel Henrique Pereira (1895-1924), mais conhecido como Besouro Cordão de Ouro, foi um capoeirista da Bahia.
Aluno de Mestre Alípio, o jovem Manuel tinha pleno domínio dessa arte, inclusive, a luta com facões a navalhas presa aos pés (o jogo de Santa-Maria).
Foi batizado de Besouro devido a sua flexibilidade e capacidade de sumir facilmente.
Por todo o mundo, em rodas de capoeira, suas façanhas e peripécias são cantadas. Tais como a briga com soldados para reaver um berimbau; O pagamento justo que fez um patrão lhe pagar segurando-o pela barba; O forçamento de um soldado a beber uma grande quantidade de cachaça e a posterior luta com cerca de dez soldados ao pé da cruz onde, após o tiroteio, se fizera de morto para em seguida tomar-lhes suas armas; E, também, um causo engraçado em que serve os próximos com amendoins da barraca de um comerciante que lhe tratara com arrogância.
Era muito comum que Besouro se revoltasse com as injustiças com o povo e saísse na porrada com policiais, fazendeiros e valentões. O povo acreditava que ele possuía poderes sobrenaturais.
Sua última história teria sido sobre uma surra que dera num cabra prevalecido chamado Memeu. Seu pai, Dr. Zeca armou uma tocaia para o capoeirista na Usina de Maracangalha onde foi cercado por 40 homens armados que dispararam-lhe tiros. As balas não o atingiram mas, em meio a bagunça, um homem chamado Eusébio de Quibaca lhe atacou pelas costas com uma faca de ticum (uma madeira que é capaz de matar um homem com o "corpo fechado"). Besouro ainda conseguira fugir em uma canoa mas logo morreria no rio com apenas 27 anos.
Também é provável que tenha sido assassinado pela polícia.
Nesta obra eu me inspirei no atípico filme de João Daniel Tikhomiroff, Besouro. Onde o legendário Cordão de Ouro é interpretado pelo ator e capoeirista Ailton Carmo em 2009.
Aluno de Mestre Alípio, o jovem Manuel tinha pleno domínio dessa arte, inclusive, a luta com facões a navalhas presa aos pés (o jogo de Santa-Maria).
Foi batizado de Besouro devido a sua flexibilidade e capacidade de sumir facilmente.
Por todo o mundo, em rodas de capoeira, suas façanhas e peripécias são cantadas. Tais como a briga com soldados para reaver um berimbau; O pagamento justo que fez um patrão lhe pagar segurando-o pela barba; O forçamento de um soldado a beber uma grande quantidade de cachaça e a posterior luta com cerca de dez soldados ao pé da cruz onde, após o tiroteio, se fizera de morto para em seguida tomar-lhes suas armas; E, também, um causo engraçado em que serve os próximos com amendoins da barraca de um comerciante que lhe tratara com arrogância.
Era muito comum que Besouro se revoltasse com as injustiças com o povo e saísse na porrada com policiais, fazendeiros e valentões. O povo acreditava que ele possuía poderes sobrenaturais.
Sua última história teria sido sobre uma surra que dera num cabra prevalecido chamado Memeu. Seu pai, Dr. Zeca armou uma tocaia para o capoeirista na Usina de Maracangalha onde foi cercado por 40 homens armados que dispararam-lhe tiros. As balas não o atingiram mas, em meio a bagunça, um homem chamado Eusébio de Quibaca lhe atacou pelas costas com uma faca de ticum (uma madeira que é capaz de matar um homem com o "corpo fechado"). Besouro ainda conseguira fugir em uma canoa mas logo morreria no rio com apenas 27 anos.
Também é provável que tenha sido assassinado pela polícia.
Nesta obra eu me inspirei no atípico filme de João Daniel Tikhomiroff, Besouro. Onde o legendário Cordão de Ouro é interpretado pelo ator e capoeirista Ailton Carmo em 2009.
sábado, 26 de outubro de 2013
Pina Baush
Café Müller
20 maio 1978 – Wuppertal (DE) – Opernhaus
Nesta peça eu tomei a liberdade de fazer seus cabelos soltos (na ocasião ela usava-os preso) para dar um pouco mais de movimento e graça."O que me interessa não é como as pessoas se movem, mas sim o que as move”
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Gandhi
"Ensaia um sorriso
e oferece-o a quem não teve nenhum.
Agarra um raio de sol
e desprende-o onde houver noite.
Descobre uma nascente
e nela limpa quem vive na lama.
Toma uma lágrima
e pousa-a em quem nunca chorou.
Ganha coragem
e dá-a a quem não sabe lutar.
Inventa a vida
e conta-a a quem nada compreende.
Enche-te de esperança
e vive á sua luz.
Enriquece-te de bondade
e oferece-a a quem não sabe dar.
Vive com amor
e fá-lo conhecer ao Mundo."
(Mahatma Gandhi, A Descoberta do Amor )
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Beethoven
Ludwig Van Beethoven (1770-1827)
Para Adalberto Cavalcanti
...obrigado pelas fotos!
"E amo retidão e integridade. e sou da opinião de que ninguém deveria barganhar com um artista"
"Milhares de pessoas cultivam a música; poucas porém têm a revelação dessa grande arte."
(Beethoven)
Para Adalberto Cavalcanti
...obrigado pelas fotos!
"E amo retidão e integridade. e sou da opinião de que ninguém deveria barganhar com um artista"
"Milhares de pessoas cultivam a música; poucas porém têm a revelação dessa grande arte."
(Beethoven)
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Coringa 2
Aqui a última versão cinematográfica onde o personagem foi (muito bem) interpretado por Heath Ledger.
A pedido de Priscila.
A pedido de Priscila.
Não sei direito qual é a origem da palavra "joker". Talvez tenha a ver com jove, um dos nomes de Júpiter que dá origem a palavra jogo. Mas acho muito curioso (porque cai como uma luva para este personagem da DC, criado por Bill Finger e Bob Kane) que a origem do termo português "Curinga", venha da língua africana quinbundo "Kuringa", que significa "matar".
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