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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Joana d'Arc

Nascida mais ou menos em 1412 em Domrémy, na região Lorena da França. Era a época da Guerra dos 100 anos, um dos mais longos e sangrentos conflitos da história da humanidade, travado entre França e a invasora Inglaterra (posteriormente auxiliados pelos franceses borguinhões).
 Aos 13 anos Joana passara a ouvir as primeiras vozes que atribuíra como de  origem divina. Três anos depois dedicou-se por meses a conseguir uma audiência com o delfim Carlo VII. Trajada de vestes masculinas (até a morte), ela chegou a cidade de Chinon, já com uma grande popularidade.
Desconfiado, Carlos disfarçou-se entre os nobres para ouvi-la, ao que ela reconheceu, curvou-se e disse: "Senhor, vim conduzir-te os teus exércitos à vitória".
Convencido das razões de Joana (ou pelo menos do valor dela para com os oprimidos franceses), o legítimo rei da frança entregou-lhe um exército com o intuito de liberar Orléans (cidade, estrategicamente, muito importante daquele conflito que há oito meses estava ocupada pelos ingleses e borguinhões).
Esta batalha teve muitas peculiaridades estratégicas como a destruição da ponte de Orléans. Mas não se sabe até que ponto houve teve o dedo de Joana na estratégia. Certo é, que só a sua presença já bastava para elevar bastante a moral dos franceses e o temor de seus inimigos.
Após a vitória Carlos VII foi coroado definitivamente como o rei da França e ainda faltava alguma cidades para serem conquistadas eliminando de vez a presença dos ingleses nas terras francesas. Mas em uma delas Joana foi presa, vendida aos ingleses e condenada a morte na fogueira aos 19 anos.


DETALHE: Joana usava roupas masculinas desde sua ida ao encontro com Carlos VII até a hora da sua morte (inclusive sendo esta a razão técnica para a condenação à fogueira, de acordo com as leis bíblicas). Nesta obra eu optei por colocar-lhe uma saia para que fosse melhor identificada com o imaginário popular.