Nascida em Alexandria, Cleópatra foi a última pessoa a governar o Egito sobre a dinastia grega Ptolomaica. Apesar de todo o poder, sobreviveu à uma vida de perigos usando de sua inteligência e sedução na política da Antiguidade. Dirigiu a biblioteca de Alexandria, a maior que já existiu. Também investiu em em minas de porfírio (a única de seu tempo).
Tinha visão num mundo onde o Egito era cornucópia e nêmesis ao mesmo tempo de Roma.
Teve um filho, Cesarion, com Júlio César, um dos maiores comandantes militares que o mundo já viu. Este, nunca mais foi o mesmo depois que voltou do Egito. Influenciado pela ideia de imortalidade, o romano dava cada vez mais ênfase à uma nova Roma, mais imperialista e menos republicana. Acabou traído e morto.
Seu sucessor, Marco Antônio, provavelmente foi o maior amor de Cleópatra. Tiveram filhos gêmeos. Mas Otávio, que aspirava o poder de Roma, venceu Marco Antônio e perseguiu Cleópatra e Cesarion.
A Rainha dos Reis acabou por cometer suicídio antes que fosse capturada. Em seus últimos momentos, a mulher mais poderosa do mundo teria colocada sua mão em uma cesta de frutos com uma cobra naja ao fundo.
Foi o fim da mulher mais famosa da História e que além disso, foi uma grande negociante, estrategista militar (chegou até a participar de batalhas), poliglota (falava 6 idiomas), e grande conhecedora de literatura, artes gregas e filosofia.
"A melhor maneira de se evitar uma guerra é estando preparado pra ela"
(filme Cleópatra, de 1963)